H1N1 preocupa autoridades já que 30 por cento do público-alvo não foi vacinado
Acendeu o sinal de alerta na Secretaria de Saúde de Ilhéus. Nos últimos dias, nove casos com suspeita de H1N1 foram notificados no município. Deste total, já sabe-se que dois foram confirmados - e evoluídos para a cura. E mais dois aguardam o resultado das amostras de sangue encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública, em Salvador, que é a medida técnica adotada em casos de suspeita a doença. Um destes casos em análise é de uma criança de apenas quatro anos, que não resistiu e morreu nesta quinta-feira. Ela residia no bairro Teotônio Vilela, zona oeste de Ilhéus. O curioso é que ela foi corretamente vacinada durante a campanha contra o vírus Influeza, realizada pela Sesau.
O diretor de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Ilhéus, Gleidson Santana, destaca que o que mais preocupa no momento é que a cada 100 pessoas do público-alvo que deveriam ter sido vacinadas durante a campanha, 30 deixaram de comparecer aos postos. O número é considerado alto. Nas próximas horas, a Secretaria Municipal de Saúde deve anunciar uma estratégia emergencial de vacinação contra o Influeza, a fim de proteger a população, em especial, as crianças. Ao Lacen, a Sesau pediu agilidade na análise das amostras já encaminhadas.
A criança de quatro anos - que não resistiu - foi identificada como Leon Alvino Cotias. Ele começou a apresentar sintomas de uma forte gripe na segunda-feira passada e apesar de antibióticos receitados por médicos, a família viu o quadro piorar rapidamente. Leon morreu na quinta-feira, depois de ter sido internado e entubado em um hospital da cidade. A família alega muitas divergências do diagnóstico entre os profissionais médicos que o atenderam.
Leia mais: Há um mês, equipe da saúde foi treinada para detectar suspeitas da doença